Duas
clínicas populares para dependentes químicos são fechadas no Rio
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R7
Pessoas que estavam em tratamento tiveram que receber alta
O tratamento contra a dependência química em clínicas particulares é
caro e tão difícil quanto se livrar das drogas é conseguir uma vaga de
internação na rede pública. Para piorar, das três clínicas populares que
existiam em todo o Estado do Rio de Janeiro, duas foram fechadas, uma delas
em Santa Cruz, na zona oeste da cidade do Rio.
Segundo informações, o convênio que mantinha o funcionamento da
unidade não foi renovado pelo Governo do Estado e os dependentes químicos que
estavam em tratamento tiveram que receber alta antecipadamente.
De acordo com o presidente da Associação dos Dependentes Químicos,
Marcelo Rocha, não há mais alternativas para internar as pessoas.
- Com esta clínica fechada não há mais alternativa para internar
o usuário de drogas que é recolhido das ruas. Na cidade do Rio e no
Estado, nós sabemos que somente em Valença, talvez, alguém consiga vaga,
porque em Barra Mansa ou outros lugares não se recebe mais dependentes
químicos para tratamento.
Em nota, a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos
Humanos explicou que um novo convênio será assinado na próxima quinta-feira
(17) e a clínica voltará a funcionar.
Por que será que o governo não renovou o contrato com as Clínicas? Cadê os leitos reservados a psiquiatria nos hospitais públicos?
Internação em Cliníca não é a única solução existente para o dependente químico, ela causa somente a abstinência da droga, não necessariamente façam o tratamento, pois maioria das Clínicas não possuem equipe técnica multiprofissional para o acompanhamento dos pacientes, portanto amenizam o problema enquanto o dependente está internado, mas quando ele sai não tem estrutura psicológica para permanecer longe da sua droga de preferência.
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Rosilene
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