Combate ao crack é o grande desafio do SUS

Combate ao crack é grande desafio do SUS

Jornal Metrô News Marcela Fonseca Problema crônico enfrentado por diversas cidades brasileiras, o combate ao crack, segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, é um dos principais desafios do Brasil.  Durante audiência pública que destacou o Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde (Idesus) na Assembleia Legislativa (Alesp), na última sexta-feira, o ministro anunciou que serão criados mais de quatro mil leitos para o tratamento de usários no Estado paulista. “Temos de assumir uma grande prioridade que tem desafiado a sociedade e o SUS [Sistema Único de Saúde]. Até 2014 vamos abrir 13.518 leitos no País; em São Paulo serão 4.242 leitos”, disse. Padilha explicou que o Idesus 2012, sistema de avaliação da qualidade dos serviços de saúde no País, apontara ainda outras questões como problema emergencial, como a obesidade, que atinge 48,5% da população das capitais, e o tempo de espera nas filas da Saúde pública. “Temos de reduzir o tempo de espera, principal crítica da população”, disse o ministro. Ele apontou como sinal positivo o aumento de 69% do número de procedimentos cirurgicos ortopédicos, de catarata e vascular. “Em São Paulo, aumentamos 90%, em 2011, se comparado com 2010, o que torna o processo mais rápido, mas queremos acelerar ainda mais as filas”, completou. Idesus cria política pública para SP De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o Idesus criou política para apoiar o atendimento básico. Com uma verba de R$ 34.032.141,80, o Governdo Federal está apoiando a construção de três mil novas Unidades Básicas de Saúde (UBS) em todo o País, além da reforma de nove mil unidades e ampliação de outras 11 mil. No Estado paulista, são 262 UBS novas. Os recursos financeiros também tiveram significativo aumento, segundo ministro.Em 2002, o repasse para o Estado de São Paulo foi de R$ 1,6 bilhão. Neste ano, no primeiro quadrimestre já foram repassados R$ 4,2 bilhões. “Devemos chegar neste ano a mais de R$ 12 bilhões”, disse. (MF).