Comunidades
terapêuticas tratarão vício
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Jornal Metrô News
AE
Resolução aprovada hoje
(05/10) no Conselho Nacional de Saúde abre espaço para que comunidades
terapêuticas participem do tratamento de dependentes de droga - e recebam por
isso. O texto, com diretrizes na área de saúde mental, prevê parcerias com
entidades da sociedade civil na prevenção, promoção e apoio ao tratamento de
pacientes dependentes de drogas, desde que respeitadas as diretrizes do
Sistema Único de Saúde. Proposto pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o
trecho provocou polêmica. Parte dos integrantes do colegiado considera
necessário um debate maior sobre a participação das comunidades terapêuticas
na assistência de pacientes dependentes. Padilha, no entanto, insistiu com a
mudança. Por fim, a medida foi aprovada.
Este é o segundo
passo para facilitar convênios entre o SUS e as comunidades terapêuticas dado
pelo governo. Em julho, uma semana depois de uma determinação feita pela
presidente Dilma Rousseff, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) abrandou exigências para funcionamento desses serviços. A nova regra
dispensou, por exemplo, que o responsável técnico da instituição seja médico
ou que a infraestrutura do local seja aprovada por normas da Vigilância
Sanitária.
Existem atualmente
cerca de 3 mil unidades de tratamento espalhadas pelo País, onde são tratadas
cerca de 60 mil pessoas. A ideia do governo é incentivar as parcerias para
ampliar o número de vagas disponíveis para o atendimento de dependentes.
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