segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Complexo em SP irá acolher usuários de Crack


Galpão abrigará usuários de crack


Jornal Agora São Paulo 

A prefeitura vai inaugurar em janeiro um complexo para acolher usuários de crack a cerca de um quilômetro da cracolândia, no final da rua Prates, no Bom Retiro (centro de SP). Com 12 mil m², área equivalente a três campos de futebol, o local será o primeiro a agrupar unidades de assistência social e de saúde em um só lugar.
Terá centro de convivência com quadra poliesportiva oficial, biblioteca e outros jogos, albergue para 120 pessoas, uma AMA (Assistência Médica Ambulatorial) e Caps-AD (Centro de Apoio Psicossocial Álcool e Drogas).
Entre reformas e construções, a Secretaria da Assistência Social diz ter investido no projeto R$ 5 milhões.
A AMA e o Caps terão 120 profissionais da saúde e 11 leitos para internação e observação. Funcionarão 24h.
Segundo a secretária de Assistência Social, Alda Marco Antônio, o centro de convivência tem capacidade para 1.200 pessoas.
"Se todos da cracolândia quiserem vir, esse espaço tem condição."
Etapas
Esse centro, segundo Alda, tem o objetivo de atrair os usuários, tentar identificá-los e convencê-los a tomar banho e a permitir acompanhamento psicossocial.
A segunda etapa é convencer os viciados a dormir no albergue e, depois disso, entrar em contato com a família e tentar uma reaproximação.
Se a pessoa for de outra cidade, o governo do Estado vai ajudar a fazer o contato.
Agentes nas ruas vão tentar levar usuários ao local. "A decisão de entrar e sair é do usuário", diz Alda. Mas médicos do Caps têm a liberdade de decidir se o caso é de internação involuntária --quando a pessoa é uma ameaça à própria vida ou aos outros. Basta que emitam laudo e comuniquem o Ministério Público.

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