terça-feira, 31 de maio de 2011

Cortina de Fumaça - Filme sobre a política de drogas no mundo





Sinopse: Cortina de Fumaça coloca em questão a política de drogas vigente no mundo, dando atenção às suas conseqüências político-sociais em países como o Brasil e em particular na cidade do Rio de Janeiro. Através de entrevistas nacionais e internacionais com médicos, pesquisadores, advogados, líderes, policiais e representantes de movimentos civis, o jornalista Rodrigo Mac Niven traz a nova visão do início do século 21 que rompe o silêncio e questiona o discurso proibicionista. 


Esse filme é dividido em 6 partes, essa é só a primeira. Se você tiver interesse em continuar a assisti-lo é só ir ao YouTube.


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Cocaína e Crack : traficantes misturam gasolina e vermífugos

Traficante mistura gasolina e até vermífugo à cocaína e ao crack


Inmetro e Instituto de Criminalística fazem mapeamento inédito
Folha de São Paulo - ITALO NOGUEIRA Do Rio de Janeiro

A cocaína e o crack vendidos em bocas de fumo no país são misturados a gasolina, cafeína, fermento, anestésicos e até vermífugo.
Em alguns casos, a droga é o que menos compõe os papelotes e pedras comercializadas por traficantes. A identificação dos produtos misturados às drogas foi feita pela primeira vez pelo Inmetro e o ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli) do Rio.
O objetivo é produzir uma cartilha para que médicos considerem também o efeito dessas substâncias durante o tratamento.
Polícia e usuários sempre souberam que traficantes misturam pós brancos mais baratos que as drogas, como cal e fermento, para lucrar. Mas a análise, com base em apreensões feitas pela polícia do Rio em 2009 e 2010, surpreendeu os peritos.

Em quase metade das amostras de cocaína em pó analisadas, houve presença de anestésico local. O objetivo é ludibriar o usuário sobre a pureza da droga.
"Para saber se o pó é bom ou não, o usuário coloca na língua e vê se fica dormente. O traficante, sabendo disso, põe um anestésico, vendido em farmácia, que tem esse efeito. Por isso não aparece no crack", disse Bruno Sabino, perito do ICCE e pesquisador do Inmetro.
A substância diminui os batimentos e, associado à cocaína, pode levar à parada cardíaca.
O adulterante mais comum é a cafeína, achada em 58% das amostras de cocaína. Ainda raro, mas preocupante, é o aparecimento do levamisol, vermífugo usado em cavalos. Nos EUA, a substância está em 70% da coca.
"O médico, às vezes, desconhece a intoxicação [de outras substâncias]", disse o diretor de programa do Inmetro, Wanderley de Souza.
Presentes em quase todas as amostras, resíduos de gasolina ou óleo diesel podem causar câncer. Os produtos são usados na purificação da droga até o produto final.
Outra surpresa é a concentração de cocaína - droga usada também na produção de crack. Em média, apenas 20% do pó é, de fato, cocaína. No crack, a droga é cerca de 50% da pedra.
"Com esse tratamento, podemos saber os tipos de crack e cocaína vendidos no Rio e tentar identificar os fornecedores", diz Sabino.
As substâncias encontradas em cada apreensão podem ajudar a identificar o fornecedor da droga. A Polícia Federal monitora vendas excessivas de produtos lícitos usados na produção.
Pessoas já foram presas por desvio de cafeína, por exemplo.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Qual a sua opinião sobre a regularização do uso da maconha?

Vídeo da reportagem ao fantástico sobre o filme "Quebrando Tabu."  do dia 29/05/2011
Fernando Henrique diz que uso de drogas não deveria ser crime. 
Ex-presidentes de várias partes do mundo afirmam que a guerra contra as drogas é uma guerra perdida.
Regular não é legalizar! Fernando Henrique descobriu a diferença na Holanda.

Minha opinião:
- Deveriam fazer vários debates entre  "os favoráveis e os desfavoráveis" a regularização do uso da maconha, mostrando inclusive o que aconteceu aos países que regularizaram, desde o inicio do processo e não somente o que aconteceu anos após o fato? 
Penso que dessa forma, o governo estaria informando as pessoas e sendo democrático com um tema polêmico, cheio de mitos, medos e desconhecimento, que o próprio governo fez questão de instalar na população, afinal não foi isso que sempre foi divulgado através dos jornais e noticiários: que quem usa maconha é bandido, rouba e mata? 
Quando falam de polícia classificam o problema como sendo da saúde e quando falam da saúde classificam o problema como sendo social. Oras o problema "drogas", engloba tudo e todos, portanto precisa ser desmistificado para poder ser compreendido e aceito, para depois poder ser tratado corretamente em todos os âmbitos. 
Como regularizar o uso de uma substância que a maioria das pessoas desconhece e teme?
É necessário seriedade com o tema, informar sobre os prós e contras da regularização do uso. E só vejo uma maneira disso ser feito : muitos debates entre todas as áreas (médica, social, policial, política e etc.) e o direito de voto da população brasileira! Acredito que depois que todos conhecerem os fatos poderão votar conscientes, através de um plebiscito nacional!
E vc, o que pensa sobre o assunto? VOTE NA ENQUETE DO BLOG!
Abraço.

Mulheres são mais sensíveis ao álcool do que os homens


Mulheres são mais sensíveis ao álcool do que homens, explica médico Psiquiatra Sérgio Duailibi falou sobre a bebida no programa desta 6ª (27).PDFImprimirE-mail
Do G1, em São Paulo
drsergiodNo fim de semana, quando a gente tira folga, nosso fígado muitas vezes fica de plantão – e trabalha pesado. O Bem Estar desta sexta (27) entrou no assunto para falar de um dos hábitos que mais sobrecarregam o órgão: o consumo de bebidas alcoólicas.
O médico convidado para falar do tema foi o psicanalista Sérgio Duailibi. O programa teve também o infectologista Caio Rosenthal, que falou dos cuidados que é preciso ter para fazer tatuagens.
Cada bebida alcoólica tem um teor alcoólico diferente. Vinho e cerveja são fermentados e, por isso, têm bem menos álcool que cachaça, uísque e vodca, que são destilados. No quadro abaixo, consta a quantidade de álcool de cada bebida e os limites que determinam quem é um bebedor leve, moderado ou pesado.

A diferença entre os números para homens e mulheres tem vários fatores, entre eles está a concentração de água que cada um tem no organismo. Entre 55% e 65% do corpo masculino é água, enquanto esse número varia entre 45% e 55% nas mulheres. A maior quantidade de água faz com que o álcool se dilua mais facilmente nos homens. Por isso, mesmo se os dois tiverem o mesmo peso, o homem é mais resistente.
A bebida em excesso sobrecarrega o fígado, porque uma de suas funções é desintoxicar o corpo. Além disso, ele regula a quantidade de água no corpo, trabalha na coagulação do sangue, armazena glicose.
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O corpo demora aproximadamente uma hora para se livrar de cada unidade de álcool e não há nada que se possa fazer para adiantar o processo. Beber café ou tomar banho frio pode deixar a pessoa mais acordada, mas não diminui a quantidade de álcool no sangue.
O melhor alimento para se consumir junto com o álcool é o carboidrato que, no sangue, vira glicose. Frituras e condimentos irritam o estômago e, como o álcool também irrita, esses alimentos podem dar gastrite. É bom tomar água junto com a bebida, de preferência na mesma quantidade. Bebidas gaseificadas não são o ideal, pois potencializam a absorção do álcool.

domingo, 29 de maio de 2011

Como é ser um Bipolar?



Como é ser um Bipolar? Descrito por um Bipolar. (Transtorno Afetivo Bipolar)
Vídeo descritivo de como se sente um portador de Transtorno Bipolar do Humor.
Produzido por Marcos Cruz criador do site O Bipolar

sábado, 28 de maio de 2011

Crack - Menores serão internados no Rio de Janeiro

Internação para menores viciados em crack será obrigatória no Rio


Medida entra em vigor após publicação no Diário Oficial, na próxima segunda-feira
Marcelo Bastos, do R7

Alexandre Vieira/Agência O Dia

A partir da próxima segunda-feira (30), todas as crianças e adolescentes recolhidos nas ruas da cidade do Rio de Janeiro e que sejam comprovadamente dependentes químicos, principalmente de crack, serão obrigados a se tratar. A medida será publicada no Diário Oficial.
Até então, a Secretaria Municipal de Assistência Social entedia que obrigar os menores a se tratar constituiria crime de cárcere privado. Após entendimento com o Ministério Público e a Vara da Infância e Juventude, a interpretação do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) mudou, conforme explica o secretário Rodrigo Bethlem:
- O estatuto define alguns direitos para as crianças e adolescentes. O maior deles é o direito à vida e à integridade física. Na medida em que essas crianças estão nas ruas consumindo drogas e isso pode levá-las a morte, com uma ausência nítida da família, o poder público tem não só o direito, mas o deve de intervir. Essa internação compulsória vai servir para auxiliar esse jovem a se tratar, com todo o acompanhamento médico necessário.
Agentes da prefeitura abordam usuários de crack no Jacarezinho

O secretário afirmou que a prefeitura possui 60 vagas exclusivas para tratar menores dependentes químicos, mas que esse número vai subir para 130 até o fim de junho.
- Pode não ser um número absolutamente suficiente, mas a gente só vai saber disso à medida em que fizermos as internações. Os menores a gente tem legalmente como agir dessa forma. O que a gente não pode fazer é ter um número de vagas razoável e não tratar esses jovens. Há também nos abrigos uma equipe multidisciplinar capaz de fazer uma análise preliminar a ajudar quem estiver disposto a se tratar.
Bethlem reforçou ainda a mudança na interpretação da legislação.
- Tivemos que fazer isso diante da situação que vivemos. Não é difícil chegarmos a uma cracolândia e encontrarmos cinco, dez, 20 crianças. Eu não quero nada diferente para essas crianças do que eu quero para os meus filhos. Você não pode imaginar que uma criança de 12 anos tenha capacidade para decidir quando e se ela quer se tratar. Isso a família deveria fazer. A família não faz e nós temos que fazer.
Os critérios para decidir quem precisa de internação serão clínicos, segundo o secretário. Serão feitos exames e avaliações médicas e psicológicas que vão verificar quem deve ou não ser submetido à internação.
Caso a família de um desses jovens queira impedir a internação dele, a secretaria, com apoio do Conselho Tutelar e da Vara da Infância, vai avaliar se a família tem condições de cuidar do menor ou não. Caso não tenha, ele será internado.

domingo, 22 de maio de 2011

Droga um problema social! Efeitos do Oxi (vídeo parte 2)

O uso de drogas é um problema mais social que de saúde! 
No quadro Assunto em Debate, a pesquisadora Luciana Boiteux, da UFRJ, e Elisaldo Carlini, diretor do centro brasileiro de informação sobre drogas CEBRID, comentam os efeitos nocivos do oxi na saúde dos usuários. A droga é mais potente que o crack. 

Droga um problema social . Efeitos do Oxi. (vídeo parte 3)

O uso de drogas é um problema mais social que de saúde! 
No quadro Assunto em Debate, a pesquisadora Luciana Boiteux, da UFRJ, e Elisaldo Carlini, diretor do centro brasileiro de informação sobre drogas CEBRID, comentam os efeitos nocivos do oxi na saúde dos usuários. A droga é mais potente que o crack.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Unifesp: busca voluntários para estudo em várias áreas.

Unifesp busca voluntários

A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) está oferecendo vagas para voluntários nas seguintes áreas: 


DOR EM PACIENTES NA PÓS-MENOPAUSA COM FIBROMIALGIA 
O Ambulatório da transição para a menopausa e pós-menopausa, do Departamento de Ginecologia, está recrutando mulheres para participar de uma pesquisa para verificar a dor em mulheres na menopausa, portadoras de fibromialgia.
As interessadas devem ter entre 45 e 60 anos, com pelo menos um ano na pós-menopausa, ser portadoras de fibromialgia e sedentárias. Não serão aceitas mulheres que fazem uso de terapia hormonal, antidepressivos, anti-inflamatórios, diabéticas, hipertensas e com insuficiência renal.

A triagem das voluntárias será feita no ambulatório do Climatério, na rua Embaú, 66, Vila Clementino, às quartas-feiras, das 14h às 17h, e às quintas-feiras, das 8h às 11h.

Serão selecionadas 60 mulheres e o prazo de inscrição se estende até o preenchimento das vagas.
Informações pelo telefone (11) 3341-3608. Falar com Nelma Menezes. 



INSÔNIA E EXERCÍCIOS FÍSICOS 
O CEPE (Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício) seleciona 30 voluntários de ambos os sexos, que tenham entre 30 e 55 anos e sofram de insônia, para participar de estudo de quatro meses de duração sobre o efeito do exercício físico no padrão de sono.

Os interessados devem realizar inscrição pelo telefone (11) 5572-0177. Falar com Carolina ou Alexandre ou pelo e-mail insonia.exercicio@gmail.com.
 


DST EM MULHERES ATLETAS 
O Setor de Ginecologia do Esporte está recrutando mulheres para participar de uma pesquisa sobre orientação, diagnóstico e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis em mulheres atletas.

As voluntárias precisam ter entre 12 e 25 anos, praticar regularmente atividade física e ter vida sexual ativa.

As selecionadas realizarão gratuitamente exames de papanicolau e de doenças sexualmente transmissíveis. Caso alguma delas tenha diagnóstico positivo para qualquer doença, o tratamento também será gratuito.

As interessadas podem entrar em contato com Fátima, secretária do setor, no (11) 5539-5158.
 

O ambulatório fica na rua dos Otonis 567, Vila Clementino, em São Paulo.


PERFIL DE SAÚDE DOS ADOLESCENTES 
O GEO (Grupo de Estudos da Obesidade), coordenado pela professora Ana Dâmaso, recruta voluntários magros de ambos os sexos, idade de 14 a 19 anos, com IMC (índice de massa corpórea) menor ou igual a 24,9, para realização de avaliação do perfil de saúde desses adolescentes.

Após o término dos exames, serão oferecidos três meses de treinamento físico gratuito aos participantes no CEPE (Centro de Estudos de Psicobiologia e Exercício).

O recrutamento ocorrerá até 30 de maio de 2011. Inscrições pelo telefone (11) 5572-0177, das 8h às 17h, ou por email: raquel@cepebr.org ou patricialeao@cepebr.org. Falar com Raquel ou Patrícia. 


MENOPAUSA E QUALIDADE DE SONO 
O departamento de Psicobiologia recruta mulheres com idade entre 50 e 65 anos, que estejam na menopausa há pelo menos um ano e que apresentem, ou não, insônia.

Elas participarão de pesquisa clínica com tratamento não farmacológico, com técnicas de relaxamento, para verificar a capacidade de memória e a qualidade do sono por meio de testes.

As interessadas não podem estar tomando medicamentos antidepressivos.

Inscrições: (11) 2149-0162, das 8h às 17h. 


PALESTRAS SOBRE SEXUALIDADE 
O Projeto Afrodite, do Departamento de Ginecologia, oferece tratamento para as queixas sexuais femininas, por meio de palestras mensais sobre orientação sexual.

Criado pela equipe do Ambulatório de Sexualidade, o projeto tem o objetivo de resgatar a sensualidade da mulher que apresenta disfunções sexuais, além de orientar e fornecer informações sobre sexualidade.

As palestras acontecem na rua Embaú, 66, Vila Clementino, sempre nas duas primeiras terças-feiras do mês, das 14h às 16h.

As inscrições podem ser feitas pelo telefone (11) 5549-6174, das 8h às 14h, com Telma ou Jéssica. São oferecidas 15 vagas por mês.


AUSÊNCIA DE PRAZER SEXUAL 
O Projeto Afrodite, do Departamento de Ginecologia, recruta voluntárias para participar de uma pesquisa sobre a dificuldade em obter orgasmo ou prazer sexual.

Elas serão submetidas a tratamento, que visa aumentar a consciência corporal e a força dos músculos do períneo, entre outros.

Podem participar mulheres com vida sexual ativa e que não estejam na menopausa. As interessadas também participarão de palestras sobre sexualidade.
As inscrições podem ser feitas pelo telefone (11) 5549-6174, das 8h às 14h, com Telma ou Jéssica.



MULHERES COM BEXIGA HIPERATIVA 
A Unifesp recruta mulheres, com idade entre 18 e 80 anos, que apresentem sintomas de bexiga hiperativa e que não obtiveram sucesso --ou que o mesmo foi insatisfatório-- com tratamentos medicamentosos e terapias comportamentais para participar de pesquisa.

A bexiga hiperativa é caracterizada pelo desejo súbito de urinar, repentina e involuntária perda de urina ou o aumento da frequência urinária (mais que oito micções em 24 horas).

As interessadas em participar do estudo devem ter disponibilidade uma vez por semana, às segundas-feiras, no período da tarde, entre os meses de abril a junho de 2011, e não serem portadoras de miastenia grave, doença crônica caracterizada por fraqueza muscular e fadiga rápida quando o músculo é exigido.

É necessário agendar consulta para triagem pelo telefone (11) 5576-4517 ou, pessoalmente, no Ambulatório de Disfunção Miccional da disciplina de Urologia, localizado na rua dos Otonis, 683, Vila Clementino, onde será desenvolvida a pesquisa.
 


VOLUNTÁRIOS QUE TRABALHAM COM A VOZ 
O Departamento de Medicina recruta voluntários que possuem rouquidão para tratamento de voz.
Podem participar homens e mulheres, com idade entre 18 e 50 anos, que usem a voz como instrumento de trabalho, como operadores de telemarketing, vendedores, professores, líderes religiosos, secretárias, entre outros.

O candidato precisa apresentar rouquidão leve, moderada ou intensa, falhas ou cansaço vocal nos últimos seis meses. Haverá acompanhamento durante seis semanas com otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos para a definição da melhor maneira de tratar o problema.

Os interessados podem entrar em contato com Vanessa pelo telefone (11) 8548-2077 ou pelo e-mail vanessa.vieira@unifesp.br

Fonte: Folha de São Paulo

Unifesp - oferece orientação para pais de usuários de droga

ORIENTAÇÃO PARA PAIS DE USUÁRIOS DE DROGAS
 
A Unidade de Dependência de Drogas da UNIFESP (Univesidade Federal de São paulo) oferece vagas no Ambulatório de Orientação aos pais de jovens entre 12 e 25 anos que consumam álcool ou qualquer outro tipo de droga, mesmo que não sejam dependentes.

O ambulatório oferece aos pais ou responsáveis uma palestra inicial e oito sessões semanais gratuitas, às quintas feiras, em horário comercial.

Os interessados podem entrar em contato pelo telefone (11) 5549-2500.

O serviço está localizado na UDED (Unidade de Dependência de Drogas), na rua Napoleão de Barros, 1038, próximo ao metrô Santa Cruz.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Vídeo - Ampliação do atendimento em saúde mental no Brasil

É sempre bom ficar registrado!
NBR Entrevista com o coordenador técnico da área de saúde mental do Ministério da Saúde (MS), Dr Roberto Tykanori - Ele fala da ampliação dos Centros de Atenção Psicossocial - CAPS no Brasil, a diferença das especificidades entre os CAPS - doença mental, dependência química, adolescentes e infantil, e tb do cuidado da saúde mental no Brasil. (17/05/2011)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Tratamento Gratuito para TOC

TOC - Pesquisa



Caros,
Preciso da ajuda de vocês para divulgar a pesquisa abaixo. Trata-se de estudo multicentrico com participação do ambulatório de Ansiedade do
Serviço de psiquaitria da Infância e Adolescencia  e do PROTOC, ambos do complexo IPq-HC-FMUSP, além de serviços fora da cidade de São Paulo. Todo o tratamento é gratuito. Sou umas das pesquisadoras e tenho tido dificuldade para localizar crianças e adolescentes com sintomas de TOC. Conto com a colaboração de vocês!
Obrigada,
Rosa Magaly Morais  (13/05/2011)


Desenvolvendo estratégias adaptativas de tratamento de crianças e adolescentes com transtornos psiquiátricos no contexto da saúde pública: a “medicina em prática”.


Objetivo: determinar qual tratamento ou combinação de tratamentos é apropriada para jovens com transtorno obsessivo compulsivo- (TOC), num contexto de saúde pública.
População alvo:
crianças e adolescentes TOC entre 6 anos e 17 anos e 4 meses.

Tipos de tratamento:
- tratamento médico (consultas quinzenais)
- psicoterapia (sessão semanal – grupos de 4 a 8 crianças/adolescentes),


Duração do tratamento: 28 semanas

Triagem Aberta!

Contato: (11)3069-6972 (Helena – PROTOC)

Oxi x Hulk e Capitão América

Crack colorido desbanca óxi entre usuários


No centro de SP, "Hulk" e "Capitão América" são as pedras tidas como mais potentes e em alta entre viciados Óxi se confunde com outros subprodutos do crack entre os usuários na cracolândia, apesar do cheiro de solvente 

Folha de São Paulo - ELIANE TRINDADE
APU GOMES - DE SÃO PAULO

                                                            OXI
Enquanto a polícia faz apreensões cada vez maiores de óxi, na cracolândia - reduto de usuários no centro de São Paulo- não há distinção entre o crack e o seu genérico, anunciado como mais potente, mais barato e mais devastador.

foto: Redação do Correio

Em alta na área está o "Hulk": uma pedra de crack verde, que teria pureza maior e efeito mais duradouro. O nome se refere ao herói dos quadrinhos que ganha superpoderes ao virar um gigante verde, o Incrível Hulk. 

Faz sucesso também a pedra vermelha, a "Capitão América". 
Para a polícia, o crack colorido é uma forma de o traficante enganar os usuários e aumentar o preço.
No mês passado, foram apreendidos 50 kg de crack rosa na Baixada Santista. "O traficante precisa encontrar um diferencial. Mudando a cor da pedra, ele convence o usuário de que seu produto é mais puro ou mais forte do que o do concorrente", afirma o delegado Reinaldo Correa, do Denarc (departamento de narcóticos).
Já o óxi é da mesma cor da pedra tradicional, entre o marrom e o amarelado. Feito da pasta base de cocaína acrescida de solventes como querosene e gasolina, o "bagulho novo" só é diferenciado por entendidos.
É o caso de Jennifer, travesti de 24 anos, oito deles entre idas e vindas na cracolândia. "Tive o privilégio de usar o óxi, porque os irmãos [traficantes] abriram pra mim", relata. "Bate uma adrenalina mais forte, mas o efeito vai embora rápido."
Jennifer dá a receita dos ingredientes que inala com o seu "fogãozinho dourado", um cachimbo feito com peça de fogão: "A gente queima pedra com bicarbonato, querosene, solução de pilha e de bateria de carro".
Usuários relatam que o óxi deixa um resíduo pastoso. Dizem sentir um odor de combustível. "Tem cheiro de gasolina, mas dependendo da mistura não dá para sentir tanto", explica Jennifer.
Por ser composto de ingredientes mais baratos que o bicarbonato de cálcio e o amoníaco usados no crack original, o marketing clandestino do óxi alardeia que a pedra é vendida a R$ 2.

PREÇO TABELADO
No vaivém das ruas do centro de São Paulo onde centenas de usuários vagueiam diuturnamente, a pedra tem preço tabelado, independente da mistura: R$ 10. "Não tem pedra de R$ 2.Por esse preço aqui só uma pipada ou um farelo e olhe lá", diz Cabral, o Velho, sentando na praça Júlio Prestes, no coração da cracolândia, na tarde da última quarta.
"Pegaram mil papelotes de óxi, não vimos nem o cheiro", diz o homem magro, que aparenta uns 55 anos, sobre a mais recente apreensão. No muro em frente à praça, um grafite sintetiza o que são as pedras negociadas abertamente na área: "Nem tudo é o que parece", escrito ao lado do desenho de um Saci Pererê com o seu clássico cachimbo.
Nêga, apelido da mulata de corpo musculoso e sorriso largo e de boné, puxa papo: "Esse óxi não tá com nada. Bom mesmo é o "Hulk'". Esse é bagulho bom", confirma Cabral, sobre a pedra verde.
"O "Hulk" queima bem e a brisa dura mais tempo", relata Jennifer. "É mais rara. Chega na "biqueira" [ponto de venda] e vai embora rápido." Sem "Hulk" nem "Capitão América" para vender, Nêga, de 22 anos, cinco deles na cracolândia, oferece cinco pedras de coloração entre o marrom e o amarelo. "É tudo crack. Todas as pedras levam corante", resume.
Sem os R$ 10 no bolso para comprar uma pedra inteira, restou ao velho Cabral um farelo de uma pedra marrom. Foi na base do escambo: entregou o isqueiro de R$ 2 para o traficante amigo da Nêga. 

Colaborou AFONSO BENITES

Depoimento: Oxi começa a gerar vítimas!

"Perdi 15 kg em um mês", diz garoto que provou a droga

 Folha de São Paulo



Lúcio Távora/ Agência Estado
Lúcio Távora/ Agência Estado

Anderson, 18 – “Vim para São Paulo para curtir a Virada Cultural e não voltei mais pra casa. Cheguei na cracolândia com 60 kg. Perdi 15 kg em um mês. Não quero reencontrar minha mãe nessas condições. Estou só osso. Minha família mora no interior, perto de Suzano. A gente é classe média baixa, mas eu tinha Playstation 2, computador. Terminei o ensino médio.Na escola só aprendi a me drogar. Quem tinha farinha lá era rei do pedaço. Meu irmão é viciado em crack. Tem 25 anos e já foi internado várias vezes. Ninguém imagina que tô aqui. Liguei pra minha mãe no domingo, depois desse tempão sumido.
Disse que tava em São Bernardo do Campo na casa de uns amigos. Eu já tinha provado outras drogas, mas quando provei crack, não consegui mais largar e fui ficando. Roubo um, enrolo outro e consigo dinheiro para comprar pedra. Senti aquela primeira brisa e quis de novo. Não quero saber se é óxi, Hulk ou Super Homem.
Na fissura, não importa. Não tenho porque ir embora. Tomo café da manhã e almoço de graça nas igrejas, mas eu só tenho fome antes de fumar. Depois, nem lembro de comer. No final da tarde, os donos dos bares sempre distribuem salgadinho. Aqui também tem lugar onde tomar banho. Tem marmitex rolando 24 horas por aí. Só uso roupa de marca.
 Ganho, troco por pedra ou roubo [mostra a etiqueta do jeans e da malha de lã de grifes conhecidas]. Os playboys só trazem coisa de primeira para a cracolândia. Com R$ 150, dá para encher uma mala de roupa boa. É melhor do que ser rico. Uso e jogo fora.”
“Não lavo roupa. Tem coisa que eu pego ainda com etiqueta da loja. Temos comida, dinheiro e droga. Só que tudo vem e vai muito rápido. Acaba e a gente tem que começar tudo de novo. É como diz o funk: "Na cracolândia, você vale o que tem. Então, aprenda a não confiar em ninguém".  “Amizade aqui só se você tiver crack.”