quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Colo dos pais beneficia saúde mental dos filhos.

Colo dos pais condiciona emoções do bebê

Contato carinhoso diminui problemas como ansiedade e até depressão

POR MINHA VIDA
Desde cedo, a sensação que ele desperta é do maior acolhimento, proporcionando conforto e segurança capazes de aliviar sofrimentos, estimular a delicadeza e a troca sincera de afeto.
O carinho dos momentos em que a criança passa no colo da mãe e do pai permanece na memória para a vida a toda, mesmo que esta recordação não apareça com imagens na lembrança - trata-se de uma sensação armazenada na memória do corpo e que funciona como um analgésico poderoso para os momentos difíceis ao longo da vida. Um estudo feito pelo Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina de Havard (Estados Unidos) descobriu que bebês e crianças que tinham esse tipo de contato com os pais eram adultos mais protegidos contra ansiedade e doenças como depressão. Os resultados foram publicados no periódico The Harvard University Gazette. Os benefícios, no entanto, são bem mais numerosos do que você pode imaginar quando fecha os olhos e esquece tudo redor para abraçar o seu filho bem juntinho, os especialistas revelam tudo.

Deixa o bebê tranquilo
Os bebês sentem-se em casa no colo da mãe ou do pai, pois ainda guardam uma semelhança com a sua posição e proteção intrauterina. "Isso ajuda a diminuir o choro e deixar o bebê menos estressado, principalmente no caso de um recém-nascido que precisa passar um tempo na UTI (e longe da mãe) logo ao nascer", diz a pediatra e neonatologista Camila Reibscheid, do Hospital São Luiz, em São Paulo. "Dar colo para o bebê durante a noite também pode ajudá-lo a ter um sono melhor e mais tranquilo."

Melhora a digestão
Segundo o pediatra Vanderlei Wilson Szauter, do Hospital e Maternidade São Cristóvão, em São Paulo, o bebê fica mais tranquilo no colo da mãe, e isso faz com que todas as funções fisiológicas funcionem melhor. "Os movimentos intestinais da criança são impulsionados com o calor do corpo da mãe, fator que pode inclusive prevenir as cólicas", afirma.

Alivia as cólicas
Se o bebê começar a sofrer com cólicas, uma das alternativas é colocá-lo para amamentar ou então apenas mantê-lo junto do corpo. "O calor do colo aquece a barriga do bebê e relaxa sua musculatura, diminuindo a dor", afirma a pediatra Camila. 

Melhora o desenvolvimento dos sentidos
A proximidade com a mãe ou com o pai faz com que o bebê desenvolva com mais facilidade suas funções cognitivas e os sentidos como visão, audição e tato. "Ouvir os batimentos cardíacos e a voz da mãe ou do pai, sentir a pele da e manter o contato visual faz com que a criança exerça seus sentidos, que se desenvolvem com mais facilidade", diz Camila Reibscheid. 

Diminui qualquer tipo de dor
Uma pesquisa feita pelo Departamento de Pediatria da Unifesp e publicada no periódico da Universidade constatou que o colo da mãe pode diminuir a sensação de dor que o bebê sente em intervenções doloridas, como uma vacina. "Isso acontece porque existe uma área do cérebro que é ativada quando se recebe carinho, liberando descargas elétricas aptas a diminuir a sensação de dor", afirma o pediatra Vanderlei. "O simples contato com a pele da mãe já pode ajudar a atenuar qualquer sensação dolorosa."

Ajuda no desenvolvimento de bebês prematuros
De acordo com os especialistas, é muito comum em hospitais existir o método "mãe canguru" ou "pele a pele" para bebês prematuros, que precisam ficar na UTI. Nesse sistema, os pais podem entrar na UTI e entrar em contato com o bebê que está dentro da incubadora, tocando na pele da criança pelo tempo acordado com o médico. "Se o bebê estiver em condições clínicas estáveis, os pais poderão fazer a posição canguru, que consiste no bebê ficar em contato direto com o peito nu do pai ou da mãe", explica a pediatra Camila. "Isso ajuda a acelerar o metabolismo do bebê, contribuindo para o seu crescimento e ganho de peso, tão importantes para o bebê prematuro."

Previne doenças no futuro
"O colo faz com que a criança se sinta mais segura de si, mais acolhida, e é essa segurança que vai fazer com que ela amadureça mais rápido", afirma a pediatra Camila. De acordo com a especialista, dar colo para o bebê e para a criança mostra que ela está cercada de proteção. "Isso faz com que ela amadureça e crie coragem para encarar a própria vida no futuro sem medo ou insegurança", diz. De acordo com os pesquisadores de Havard, o estresse precoce resultante da separação e da falta de colo causa mudanças no cérebro infantil, tornando-os adultos mais suscetíveis a doenças como depressão, ansiedade e estresse pós-traumático.

domingo, 14 de outubro de 2012

Dependência e transtorno de personalidade têm semelhanças


Dependência e transtorno de personalidade têm semelhanças

Agência USP de Notícias

Por Mariana Grazini

Ao articular as definições de personalidade borderline e de adicções, o psicanalista Marcelo Soares da Cruz observou que ambos os transtornos possuem um funcionamento muito próximo, pois baseiam-se em relações de adicções e carregam fortes sentidos dolorosos.
Relações adictivas são relações de dependência, seja de drogas, objetos, jogos, comportamentos ou mesmo até de pessoas. O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) também pode ser chamado de Transtorno de Personalidade Limítrofe (TPL) ou Transtorno Estado-Limite de Personalidade, entre outras denominações. Para Cruz, trata-se de uma maneira de estruturar uma personalidade. Quem sofre do transtorno possui relações turbulentas e oscilantes, apresenta desespero, vazio extremo e se sente constantemente ameaçado pela perda do outro. No entanto, esse outro dificilmente é de fato visto por suas características e pode ser facilmente substituído, quase que “coisificado”.
Cruz pesquisou o tema em sua dissertação de mestrado apresentada ao Instituto de Psicologia (IP) da USP. O objetivo era verificar se realmente existia uma relação entre a adicção e a organização de personalidade borderline.
A dissertação de mestrado teve orientação da professora Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo, do IP. O estudo foi baseado em análises teóricas e se preocupou mais em buscar a essência das manifestações do sofrimento humano, apesar de serem algumas experiências com casos clínicos que tenham despertado os interesses iniciais do psicanalista acerca do assunto abordado.
O mestrado Reflexões sobre a relação entre a personalidade borderline e as adicções também relatou que a sociedade pós-moderna é carente em amparo e apresenta um esvaziamento que é dito ser preenchido por objetos e por propagandas, que vendem, acima de qualquer produto, uma identidade e promessa de completude. Essa contextualização da sociedade serviu para evidenciar que alguns casos de adicções e de personalidade borderline podem ser exaltados pela forma como se dá o mundo atual.
Borderline e adicções
Pessoas com Transtorno de Personalidade Borderline têm dificuldade em guardar o outro dentro de si sem que esse outro esteja concretamente presente, por isso tamanha insegurança. A automutilação é comum entre os pacientes, tanto para eles se sentirem mais vivos como para perturbar e mobilizar o próximo e assim obter evidências que eles existem para aquela pessoa.
O TPB não é caracterizado como psicótico pois não há rompimento total com a realidade. É uma condição difícil de se detectar já que ela pode ser confundida com depressão, bipolaridade ou psicopatia, devido alguns rompantes de ódio e raiva.
As adicções são socialmente mais difundidas e tratam-se de dependências por substâncias, sensações, objetos, entre outros. No caso dos adictos, também há um vazio que se busca preencher. Se o “borderline” tende a encarar o outro como objeto, o adicto faz o contrário. A droga, o jogo, o sexo, o objeto de dependência, enfim, passa a ser pessoa e não mais apenas o que realmente é. Há uma necessidade vital de um objeto que é tratada de forma compulsiva.
“A busca pela droga e o borderline apresentam desespero com pessoas e vão em busca da recuperação de algo fundamental que foi perdido”, esclarece o psicanalista. Apesar de os adictos optarem por objetos para compensar “o que foi perdido”, geralmente, como no transtorno borderline, a ausência é por conta de alguém. Ou seja, é provável que a falta de alguma figura familiar ou mesmo social seja um dos principais agravantes da adicção e da personalidade borderline.
Mudança de olhar
O autor da pesquisa conta que já teve contato com condições muito radicais daqueles que sofrem de adicções e da personalidade borderline. Ele afirma que, na maioria das vezes, os casos são incompreendidos e a dissertação de mestrado poderá ajudar a desconstruir a imagem daqueles que olham essas situações de fora e pensam que essas pessoas estão apenas se destruindo. “Apesar de se tratar de uma dissertação mais conceitual, ela serve justamente para situações concretas.”

Tomo 3D captura efeitos da cocaína no cérebro

Nova técnica de tomografia 3D captura efeitos da cocaína sobre o cérebro


I Saúde Net

Estudo fornece evidências sobre micro-isquemia cerebral induzida pela droga que pode desencadear acidente vascular cerebral
Pesquisadores da Stony Brook University, nos EUA, desenvolveram uma técnica de tomografia 3D de alta resolução que torna visível os efeitos da cocaína sobre a restrição do fornecimento de sangue nos vasos, incluindo pequenos capilares, no cérebro.
O estudo fornece novas evidências sobre a micro-isquemia cerebral induzida pelo uso da droga que pode causar acidente vascular cerebral (AVC).
O AVC é um dos riscos médicos mais graves do abuso de cocaína. O fluxo sanguíneo cerebral é interrompido devido aos efeitos vasoativos da droga, e a pesquisa mostrou que o processo contribui para derrames em dependentes de cocaína.
Um tratamento eficaz ainda não foi descoberto em função do pouco conhecimento sobre os mecanismos subjacentes que causam alterações vasculares cerebrais resultantes do abuso de cocaína. Métodos de neuroimagem atuais que podem revelar pistas sobre os mecanismos subjacentes que causam restrição do fluxo sanguíneo cerebral, como ressonância magnética e tomografia computadorizada, são de alcance limitado.
A nova técnica de neuroimagem oferece um método promissor para investigar mudanças estruturais nas pequenas redes neurovasculares do cérebro que podem estar implicadas no derrame.
No trabalho, os pesquisadores descobriram que a cocaína administrada em doses equivalentes às normalmente tomadas por viciados causa constrição nos vasos sanguíneos que inibem o fluxo de sangue no cérebro por diferentes períodos de tempo.
As artérias, veias e capilares do cérebro, e até mesmo os vasos menores, foram afetados pelas doses. O fluxo sanguíneo cerebral foi significativamente reduzido dentro de apenas dois a três minutos após a administração da droga. Em alguns vasos, a diminuição no fluxo chegou a 70%. O tempo de recuperação para os vasos sanguíneos variou.
Os resultados mostraram ainda que a cocaína interrompeu o fluxo sanguíneo cerebral em alguns ratos por mais de 45 minutos. Este efeito tornou-se mais pronunciado após administração repetida de cocaína.
"Nosso estudo revelou evidências de micro-isquemias cerebrais induzidas pela cocaína em vários modelos experimentais, e fomos capazes de claramente visualizar o processo e os efeitos vasoativos a nível microvascular. Essas alterações clínicas comprometem a oferta de oxigênio para o tecido cerebral tornando-o vulnerável à isquemia e morte neuronal", conclui o investigador principal Yingtian Pan.

Frutas e Verduras melhoram a saúde mental

Frutas e verduras melhoram também a saúde mental


Bem-estar
A quantidade que demonstrou o melhor impacto no bem-estar emocional dos participantes foi sete porções diárias
Frutas e verduras: Além de contribuírem para a saúde do organismo, elas estão relacionadas ao bem-estar mental.
Participaram do estudo cerca de 80 mil britânicos, que responderam questões sobre seus hábitos alimentares e como se sentiam. Sarah Stewart-Brown, integrante do grupo de pesquisadores, explicou que o artigo reúne diversos estudos realizados, e todos tornaram possível a mesma conclusão: a quantidade de frutas e verduras que uma pessoa ingere tem impacto em sua saúde mental, além dos efeitos já conhecidos sobre bem-estar físico. O ápice do bem-estar foi encontrado em torno das sete porções diárias.

Uma pesquisa da Universidade de Warwick, na Inglaterra, relacionou o consumo de frutas e verduras ao bem-estar e à saúde mental. Os resultados sugerem que a quantidade recomendada desse tipo de alimento é de sete porções por dia para que o benefício seja alcançado. O artigo será publicado no periódico Social Indicators Research.

CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Is Psychological Well-being Linked to the Consumption of Fruit and Vegetables?
Publicação: periódico Social Indicators Research
Quem fez: David G. Blanchflower, Andrew J. Oswald, and Sarah Stewart-Brown
Instituição: Universidade de Warwick
Dados de amostragem: 80 mil pessoas
Resultado: Foi encontrada uma relação entre o consumo de frutas e verduras e a saúde mental e o bem-estar das pessoas. A quantidade que mostrou o melhor resultado foi de sete porções diárias,que provocou um aumento de 0,25 a 0,33 pontos na escada usada para medir o bem-estar. Em comparação, o fato de estar desempregado, reduz em 0,90 pontos na mesma escada.
“Atualmente se recomenda na Grã-Bretanha o consumo de cinco porções diárias, que é a quantidade adequada para prevenir doenças cardíacas ou câncer, por exemplo, mas poucas pessoas têm pesquisado os efeitos de quantidades maiores”, disse Stewart-Brown ao site de VEJA.
A porção, para fins do estudo, é definida como uma quantidade de 80 gramas. Não foram estudados os efeitos individuais de algum tipo de fruta ou verdura, nem os períodos do dia em que o consumo é mais indicado. Sarah Stewart-Brown ressalta que esse tipo de pesquisa ainda não é realizada com frequência e que seria interessante desenvolvê-la em outros países. “Se você puder dizer às pessoas que além de fazer bem para a saúde, frutas e verduras farão com que elas se sintam melhor, é um incentivo a mais para que elas tenham hábitos saudáveis”, afirma  a pesquisadora.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

São Paulo ocupa o 1° lugar em Transtornos Mentais no mundo


SP EM 1º LUGAR EM TRANSTORNOS MENTAIS

Fonte: UOL
TRANSTORNOS MENTAIS: SÃO PAULO LIDERA ESTATÍSTICAS MUNDIAIS

Cerca de 30% dos paulistas apresentam algum distúrbio mental, de acordo com um estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 24 países. A prevalência é a maior em relação a pesquisas semelhantes feitas em outros lugares do mundo.

O estudo foi coordenado pelo sociólogo Ronald Kessler, da Universidade Harvard e publicado na revista PLoS One em fevereiro, no artigo São Paulo Megacity Mental Health Survey e aqui no Brasil realizado no âmbito do Projeto Temático “Estudos epidemiológicos dos transtornos psiquiátricos na região metropolitana de São Paulo: prevalências, fatores de risco e sobrecarga social e econômica”, financiado pela FAPESP e encerrado em 2009. Entre os autores do artigo está Laura Helena Andrade, professora do Departamento e Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina (FM) da Universidade de São Paulo (USP).

O pesquisadores se concentraram em estimar a prevalência, severidade e tratamento, de acordo com o DSM-IV. Foram examinados correlatos sócio-demográficos, aspectos da vida urbana como a migração interna, exposição à violência e privação social nos últimos 12 meses. Eles descobriram que os transtornos de ansiedade foram os mais frequentes, acometendo cerca de 20% das pessoas, seguido do transtorno de humor (11%), impulsividade (4,3%) e uso de substâncias (3,6%).

É previsto que o crescimento da população mundial se concentre nas grandes cidades, especialmente nos países em desenvolvimento. São Paulo fornece um aviso prévio sobre a carga de transtornos mentais associados ao aumento de desigualdades sociais, econômicas, estressores ligados à rápida urbanização e deterioração da saúde.

Localizada no sudeste do Brasil, a cidade detém mais de 10% da população brasileira e é a quinta maior área metropolitana do mundo, com cerca de 20 milhões de habitantes. É considerado um importante centro industrial e comercial na América Latina. Entre 1997 e 2007, o processo de urbanização aumentou a população em 10% na cidade e 25% em áreas periféricas e municípios à sua volta. Este crescimento é em parte uma conseqüência da migração rural-urbana mobilidade e dos migrantes de regiões pobres do Brasil, que buscam oportunidades de emprego, educação, assistência médica e melhores condições de vida. Como em outras áreas metropolitanas, essas mudanças levam à ocupação desordenada, falta de habitação e ampla crescimento de trabalho informal.

Esse contexto facilita o isolamento social e a dissolução das relações familiares primárias. O empobrecimento associado a essa situação produz violência, aumenta as taxas de homicídio, insegurança, tornando propício o desenvolvimento de transtornos mentais.

Ao cruzar as variáveis, os pesquisadores concluiram que as mulheres que vivem em regiões de alta privação, são as que mais sofrem de transtorno de humor, enquanto que homens migrantes têm mais transtornos de ansiedade. “É necessário que haja rápida expansão no sistema brasileiro de saúde do setor primário e trabalho focado na promoção da saúde mental. Essa estratégia pode se tornar um modelo diante de poucos recursos em uma área altamente habitada como São Paulo”, diz Kessler.

Para Laura, não é possível ter um serviço especializado em todas as unidades, por isso é preciso equipar a rede com pacotes de diagnóstico e de conduta a serem utilizados pelos profissionais de cuidados primários. É preciso capacitar não só os médicos, mas também os agentes comunitários, que devem ser orientados para identificar casos não tão comuns como os quadros psicóticos, levando em conta os fatores de risco associados aos transtornos mentais.

Maconha : sintomas que facilitam a recaída.

Estudo aponta sintomas associados a recaídas no uso de maconha


Do G1, em São Paulo
Cientistas australianos avaliaram 49 usuários de maconha durante um período de abstinência e identificaram que alguns sintomas físicos estão mais ligados a chances de recaída do que outros. Os resultados estão publicados nesta quarta-feira (26) na revista científica "PLoS ONE".
Segundo os autores da Universidade de Nova Gales do Sul, pessoas com sinais como tensão, ansiedade, depressão, alterações de humor, perda de apetite e problemas no sono são mais propensas a voltar a fumar após um tempo sem a droga.
Já outras manifestações físicas, como ondas de calor, fadiga e suor noturno, não foram tão relacionadas às recaídas.
O pesquisador David Allsop e colegas avaliaram os prejuízos nas atividades diárias após duas semanas de interrupção no uso da planta do gênero Cannabis sativa.
A equipe também analisou o grau de reutilização um mês depois. Os voluntários que apresentaram um maior comprometimento funcional decorrente da abstinência acabaram fumando mais maconha no mês seguinte à tentativa de parar.
Segundo os cientistas, o trabalho pode ajudar na busca por novas estratégias de tratamento para as pessoas que querem deixar de fumar maconha e sofrem com a abstinência.