Nova vacina estimula o corpo a
tratar cocaína como intrusa
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Medicamento testado em primatas não-humanos faz o corpo reagir com
resposta imunitária e ‘come’ a droga como um Pac-Man
O GLOBO Publicado: 13/05/13 - 17h28
NOVA YORK - Uma vacina anticocaína
tem sido usada com sucesso em primatas não-humanos e está a um passo da
aprovação para uso em terapias de dependência química. A vacina (dAd5GNE)
combina elementos de vírus do resfriado comum com o GNE, partícula que imita a
cocaína, e impede a alta de dopamina associada à droga.
- A vacina ‘come’ a cocaína no
sangue como um Pac-Man, antes que a droga chegue ao cérebro - explicou po
residente do departamento de medicina genética da Universidade Médica Weill
Cornell à revista “Wired”. - Com a vacina, mesmo que a pessoa recaia no vício,
a cocaína não surte efeito.
A cocaína funciona se ligando a um
transportador de dopamina, impedindo a reciclagem do hormônio do prazer em duas
áreas do cérebro, que produzem então o efeito da droga. A vacina estimula o
corpo a tratar a cocaína como um intruso e a montar uma resposta imunitária
contra a droga.
De acordo com os resultados do
estudo, primatas não-humanos que receberam a vacina apresentaram níveis bastante reduzidos da ligação de cocaína com o
transmissor da dopamina, cerca de 20% — bem abaixo dos 47% necessários para
‘dar barato’.
Uma vacina anticocaína exigirá doses de reforço nos seres humanos, mas nós ainda não sabemos quantas vezes essas doses de reforço serão necessárias - disse Crystal. - Acredito que para aquelas pessoas que querem desesperadamente quebrar seu vício, uma série de vacinas vai ajudar.
Uma vacina anticocaína exigirá doses de reforço nos seres humanos, mas nós ainda não sabemos quantas vezes essas doses de reforço serão necessárias - disse Crystal. - Acredito que para aquelas pessoas que querem desesperadamente quebrar seu vício, uma série de vacinas vai ajudar.
notaram níveis bastante reduzidos da
ligação de cocaína com o transmissor da dopamina, cerca de 20% — bem abaixo dos
47% necessários para ‘dar barato’.
Comentário: Os efeitos da vacina não modificarão os aspectos psicológicos, portanto, mesmo com a vacina ainda será necessário o tratamento psicoterápico, para que o dependente/usuário não migre para outra droga.
Psicóloga Rosangela
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