G1
Análise ainda revelou
que redes são similares às que agem no autismo.
Genes são muito ativos durante fase de
desenvolvimento pré-natal.
A influência da
genética sobre o aparecimento da esquizofernia já era algo conhecido pela
ciência. Um novo estudo publicado na revista "Nature Neuroscience"
neste domingo (11), entanto, identifica duas redes de genes relacionadas à
doença e, além disso, indica que há uma conexão entre ela e o autismo.
Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores da Universidade de Columbia,
nos EUA, analisaram com computadores uma coleção de centenas de mutações de
genes que foram anteriormente identificadas como relacionadas à
esquizofrenia. Os cientistas notaram que muitos desses genes, que antes eram
considerados isolados, podem ser organizados nas duas redes. Também
verificaram que essas redes são muito similares às ligadas ao aparecimento do
autismo.
“Isso mostra como as redes genéticas do autismo e da esquizofrenia estão
entrelaçadas”, observa Dennis Vitkup, do Centro Médico da Universidade de
Columbia. A conclusão levanta o questionamento de como mutações nos mesmos
genes podem influenciar o aparecimento de duas doenças muito distintas.
Partes de ambas as redes detectadas são muito ativas durante o
desenvolvimento pré-natal, o que sugere que as mudanças no cérebro que causam
a esquizofrenia numa pessoa ocorrem muito cedo.
A esquizofrenia é um distúrbio crônico que atinge o cérebro, causando
alucinações e delírios. Há remédios eficazes para controlar as crises,
afirmam os médicos, mas eles precisam ser tomados com frequência para evitar
que o paciente tenha surtos e eles se agravem.
Além dos sintomas de delírio, o paciente pode ter a sensação de que uma voz
está mandando que ele faça algo. Segundo a Organização Mundial de Saúde
(OMS), cerca de 1% da população mundial tem esquizofrenia
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