sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Droga Krokodil

Vídeo mostra mulher sob os efeitos devastadores da droga Krokodil, cenas são fortes

Gazetasocial.com

Krokodil é uma droga russa fabricada a partir da desomorfina. O nome vem de uma das consequências mais comuns ao uso, uma vez que a pele da pessoa passa a ter um tom esverdeado e cheia de escamas, como a de um crocodilo.
Krokodil é um substituto para uma droga de alto valor, a heroína. O princípio ativo do Krokodil, é a “desomorphine” que é vendida em alguns países da Europa (especialmente na Suíça) como substituto da morfina e é conhecida pela farmacologia desde 1932. A desomorphine é de 8 a 10 vezes mais potente do que a morfina. Trata-se de um opiáceo sintético que possui estrutura quase idêntica à da heroína.
A primeira aparição desta droga foi na Sibéria, em 1992. Seu consumo tem aumentado cada vez mais pois ela é uma alternativa barata quando comparada à heroína. Seus efeitos colaterais são bizarros. Ela causa necrose no local onde é aplicada, expondo ossos e músculos. Casos de viciados precisando de amputação ou da limpeza de grandes áreas apodrecidas em seus corpos são cada vez mais comuns.
Largá-la é uma tarefa extremamente difícil. A desintoxicação é muito lenta e o usuário sente náuseas e dores por até um mês. A Codeína, um narcótico disseminado pelo mundo inteiro e de fácil acesso pode ser transformado em desomorphine com algumas reações químicas relativamente baratas. Ela então é dissolvida e injetada pelo utilizador. Considerando que a heroína custa 150 dólares cada dose e o Krokodil pode ser obtido por menos de 10 dólares fica fácil entender a razão de sua existência.

Vídeo postado no Youtube mostra uma mulher sob os efeitos devastadores da droga Krokodil, também conhecido como a “substância dos zumbis”, em razão do comportamento habitual de seu usuários. Usuários de todo o mundo têm compartilhado este conteúdo como forma de conscientização a respeito dos efeitos da droga.

Veja o vídeo e saiba mais abaixo: 
(CENAS FORTES, RECOMENDA-SE CAUTELA. DISPONIBILIZAÇÃO OCORRENTE DEVIDO À NECESSIDADE DE CONSCIENTIZAÇÃO):

http://www.youtube.com/watch?v=0Zpxeb7YTgE#t=383

Não postei o vídeo, por conter cenas degradantes de uma mulher sob o efeito da droga. 
Este blog não tem a  intenção de expor nenhum dependente químico a situações vexatórias.
Quem tiver interesse acesse o endereço acima, que está público no YouTube


quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Fumo passivo afeta memória e aprendizado de animais

Fumo passivo afeta memória e aprendizado de animais

Agência USP de Notícias
Por Valéria Dias
Experimentos realizados na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP demonstraram que a exposição à fumaça de cigarro no período pós-natal (logo após o nascimento) induziu alterações em processos críticos do desenvolvimento do sistema nervoso central (SNC) e a diminuição da atividade locomotora na infância e na adolescência. Os testes foram feitos em camundongos durante a pesquisa de doutorado da farmacêutica Larissa Helena Lobo Torres.
Segundo a OMS, 40% das crianças no mundo são expostas ao fumo passivo
Segundo o estudo, a fumaça de cigarro prejudicou os processos de mielinização (formação da bainha de mielina que é a camada protetora dos neurônios) e de sinaptogênese (formação e refinamento das sinapses). “Nossos resultados sugerem que, com a exposição à fumaça do cigarro não há reversão dos efeitos observados no aprendizado e memória ou mesmo nos níveis das proteínas pré-sináptica na adolescência e na fase adulta”, aponta a farmacêutica.
“Até o momento, este é o único estudo experimental em roedores que associa dados bioquímicos e comportamentais ao avaliar os efeitos do fumo passivo no inicio do desenvolvimento do SNC e as possíveis consequências na adolescência e na fase adulta, dos animais”, destaca a pesquisadora. A tese Avaliação do desenvolvimento do sistema nervoso central de camundongos Balb/c expostos à fumaça do cigarro no início do período pós-natal foi defendida na FCF no dia 24 de outubro, sob a orientação da professora Tania Marcourakis.
De acordo com a pesquisadora, a exposição à fumaça do cigarro ocorreu durante as duas primeiras semanas de vida dos camundongos “pois esse período é crítico para os processos de sinaptogênese e mielinização”.
Cigarros 3R4F
Os animais foram expostos à fumaça de cigarros 3R4F, que foram produzidos pela Universidade de Kentucky (EUA) exclusivamente para pesquisa. “Realizamos a exposição com uma mistura de fumaça central e fumaça lateral numa câmara de polipropileno”, explica.
A fumaça lateral é a que sai pela ponta acesa do cigarro e a central é aquela que é tragada pelo fumante. Os animais foram expostos à fumaça duas vezes por dia, durante uma hora no período da manhã (8 horas) e uma hora à tarde (16 horas). Foi utilizado um sistema que produz vácuo e que permitiu que a fumaça fosse ‘tragada’ pelos animais. Os camundongos foram avaliados na infância, com 15 dias de vida; na adolescência, com 35 dias; e na fase adulta, com 65 dias.
Para avaliar a sinaptogênese, foram quantificadas proteínas sinápticas (sinapsina I e sinaptofisina) e o BDNF, um fator neurotrófico envolvido na manutenção da sobrevivência neuronal e na plasticidade sináptica. Essas análises foram realizadas em diferentes estruturais do encéfalo: hipocampo, cerebelo, córtex pré-frontal e estriado. O processo de mielinização foi avaliado por meio de microscopia eletrônica de transmissão do nervo óptico e da quantificação da proteína básica de mielina no telencéfalo, diencéfalo, cerebelo e tronco encefálico. “Realizamos ainda estudos comportamentais para avaliar os efeitos da fumaça do cigarro na aprendizagem e memória, na atividade locomotora e ansiedade”, conta.
Resultados
Os resultados indicaram diminuição dos níveis de BDNF e de sinapsina e sinaptofisina no hipocampo, cerebelo, córtex pré-frontal e estriado. A fumaça também induziu a diminuição na porcentagem de fibras mielinizadas no nervo óptico e aumento da proteína básica de mielina (PBM) no cerebelo na infância, além de diminuição da PBM no telencéfalo e tronco encefálico na adolescência e no cerebelo na fase adulta.
“Estes dados são condizentes com outra pesquisa que demonstrou que crianças e adolescentes expostos ao fumo passivo apresentam deficiência de aprendizado evidenciado por um pior desempenho escolar. Em conjunto, esses resultados representam uma ferramenta que pode direcionar futuras pesquisas que visem a prevenção dos danos causados pelo fumo passivo”, estima a pesquisadora.
Fumo passivo
O fumo passivo é um problema de saúde pública e diversos trabalhos comprovam os prejuízos causados por essa exposição, principalmente no sistema respiratório. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 40% das crianças no mundo são expostas ao fumo passivo, que é responsável por elevada morbidade respiratória e mortalidade em crianças de baixa idade.

“Apesar desses dados, poucos trabalhos têm como foco os efeitos do fumo passivo no SNC, em especial, durante o período de desenvolvimento”, finaliza a farmacêutica.

Energético muda as batidas do coração

Consumo de bebidas energéticas muda as batidas do coração

O Globo
Pesquisadores não recomendam bebida para crianças e pessoas com problemas de coração.
Mônica Imbuzeiro / Agência O Globo - LONDRES 
Imagens do coração de 17 pessoas uma hora depois de elas terem bebido um energético mostraram que as contrações ficaram mais intensas depois do consumo, segundo pesquisa da Universidade de Bonn, na Alemanha.
Os pesquisadores anunciaram o estudo no encontro anual da Sociedade de Radiologia da América do Norte e alertaram que crianças e pessoas com problemas de coração devem evitar esse tipo de bebida.
- A quantidade de cafeína é até três vezes maior nos energéticos do que em outras bebidas com a substância, como café ou bebidas à base de cola - explicou o pesquisador Jonas Dorner à BBC News.
- Há muitos efeitos colaterais associados ao consumo elevado de cafeína, como taquicardia, palpitações, aumento da pressão arterial e, em casos mais severos, convulsões e morte súbita.No estudo, os voluntários tomaram uma bebida com 32mg de cafeína e 400mg de taurina por 100ml.
Eles mostraram que a câmara do coração que bombeia sangue para todo o corpo, o ventrículo esquerdo, teve a contração mais forte uma hora depois a bebida energética foi tomada, em comparação com o início do estudo

28 milhões têm algum familiar dependente

Pesquisa: 28 milhões têm algum familiar dependente químico no Brasil

Jornal do Brasil - Ciência e Tecnoligia

Pelo menos 28 milhões de pessoas vivem no Brasil com um dependente químico, mostra o Levantamento Nacional de Famílias de Dependentes Químicos, divulgado hoje (3) pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A pesquisa inédita mostra o impacto que a convivência com um parente usuário de drogas provoca na experiência cotidiana das famílias.

Entre os parentes entrevistados, as mulheres são a grande maioria (80%), sendo que 46% delas são as mães dos dependentes químicos. Mais da metade delas (66%) são responsáveis pelo tratamento. Essas mães também são consideradas chefes da família, fazendo com que, além da sobrecarga de cuidar do filho usuário de drogas, cuidem dos outros membros da casa.
O levantamento revela ainda que mais da metade (57,6%) das famílias têm outro parente usuário de drogas. Os entrevistados, no entanto, avaliam que as más companhias (46,8%) e a autoestima baixa (26,1%) foram os fatores de risco mais relevantes que levaram ao uso.
O tempo médio para a busca de ajuda após o conhecimento do uso de álcool e/ou outras drogas é três anos. Entre os que usam cocaína e crack, o tempo é menor, dois anos. E sobe para 7.3 anos, quando considerados apenas os dependentes de álcool.
Mais de um terço dos parentes (44%) disse que descobriu o uso dessas substâncias por causa da mudança de comportamento. Apenas 15% relataram que a descoberta ocorreu por ter visto o paciente fazendo uso dessas substâncias fora de casa.
O impacto nas finanças é bem relevante. O estudo detectou que em 58% dos casos o tratamento foi pago exclusivamente pela família. Cerca de 45% apontaram que o pagamento do tratamento afetou drasticamente o orçamento familiar. Para 28,2%, o tratamento influenciou pouco, enquanto 7% disseram ter sofrido muito pouco impacto. Cerca de 19% disseram, por outro lado, que o tratamento não trouxe danos às finanças da família.